Review: "O Prisioneiro", de Robert Muchamore
Editora: Porto Editora
Autor: Robert Muchamore
Edição: 1
Número de páginas: 352
Sobre o autor
Robert Muchamore nasceu em 1972, em Londres. Desde que escreveu "O Recruta", em 2003, a sua popularidade e sucesso literário (especialmente entre os mais novos) cresceu. O último livro da CHERUB foi publicado em 2016
O livro
Olá a todos!! :)
Eis que me restam apenas dois livros para ler. Dois livros que sei que lerei em breve, não só devido ao nosso desafio, mas também movido pela curiosidade impulsiva em saber como terminará a história dos primeiros agentes da CHERUB.
Na verdade, era sobre essa história que esperava ler quando o Robert Muchamore decidiu trocar-me as voltas e deixar-me preso à mesma personagem... do início ao fim. Tudo começa com Marc preso em Frakfurt, a viver no meio dos prisioneiros de guerra ao serviço dos alemães. Fiquei logo com a pulga atrás da orelha: faltava a alternância de ação entre os capítulos, já tão característica do autor no princípio da história. Contudo, não conferi grande importância a esse detalhe... Afinal, era isso mesmo... um detalhe.
Até que, com o avançar do livro, percebo que não conviverei com nenhuma das personagens às quais me habituei... a não ser Marc, claro!
Mas não pensem que foi uma leitura difícil por causa disso! Pelo contrário... a fuga de Marc rumo a casa consegue ser bastante viciante.
Foi, sem dúvida, uma aventura e peras... Contudo, tenho de ser sincero (como não consigo deixar de ser convosco XD): fiquei desapontado com a mudança repentina na narrativa. Um leitor que acompanhou a coleção até aqui abre o livro na expectativa de saber mais sobre a unidade de espionagem e adentrar numa missão de disfarces e simulação.
Isso não significa que não tenha apreciado esta aventura... Mas foi um desvio. Teria sido perfeito para um livro extra da coleção (um 4.5 em vez de um quinto volume) - o qual eu certamente leria. Nesse caso, os leitores já saberiam o que esperar, em vez de passarem por uma pequena fase de desencanto a meio da história.
Ainda assim, achei curiosa a divisão da ação em duas partes: uma que nos prende no meio de lutas, roubos e perseguições capazes de colocar a vida de Marc em perigo; e outra que introduz um certo romance e uma dimensão mais sentimental, que permite o nosso coração acalmar enquanto nos deixamos levar por um divertido (mas não menos sentido por Marc e pelos leitores mais novos) amor juvenil.
Algo que se mantém em todo o livro é o conjunto de informações menos conhecidas sobre os mecanismos e cursos de atuação (diplomáticos e do terreno) que vigoravam aquando da II Grande Guerra. O modo de vida da população vai sendo igualmente representado, de acordo com a noção do público-alvo destas histórias.
Tenho de continuar a gabar o estilo descontraído de Robert Muchamore, o qual consegue tornar a leitura leve, ao mesmo tempo que permite uma fluidez mais do que desejável num livro deste género.
Enfim... Vou certamente terminar este desafio a tempo! Só tenho dois livros de Henderson's Boys na minha pilha; por isso, espero ler depressa (e mergulhar nas calmas ondas de escrita de um livro que me faça sentir a adrenalina de uma ação repleta de personagens que eu também quero ver).
Boas leituras!! ;)
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