A carreira de Annalise está a ir por água abaixo, a relação com Nate não dá sinais de resultar, os alunos vêm-se envolvidos nos seus próprios problemas, e... Frank, misteriosamente desaparecido nos últimos minutos da segunda temporada.

Para nos deixar ainda mais curiosos com o que está por vir, a série vai-se dividindo entre o tempo presente e o momento em que a casa de Annalise é incendiada, matando uma pessoa cuja identidade desconhecemos (tempo este que é o futuro na primeira metade e o passado na segunda).

Especialmente no início, acompanhamos alguns casos em tribunal, os quais acabam por servir para conhecermos melhor as personagens, mais do que pelo caso em si, sendo estes ainda aproveitados para que se estabeleçam ligações às situações vividas por elas.

Por falar nelas, são todas extremamente cativantes. Por vezes, tomam atitudes que não consigo compreender na totalidade, e que me fazem gostar um pouquinho menos delas. Mas, nas ótimas interpretações do elenco, conseguimos viver os seus problemas e gostar das personalidades sublimemente construídas.

Tudo isto ocorre no meio de muito suspense e da necessidade de criar teorias e suposições sobre vítimas e culpados que nasce dentro de nós com uma intensidade avassaladora. No entanto, novamente, o final da série é demasiado corrido...

O tom é perfeitamente conseguido, cada vez mais negro e sombrio. A série faz-nos cair na depressão com as personagens, nos seus medos, angústias, e, acima de tudo, no seu lado negro. Percebemos tantas ações fora dos padrões morais que chegamos mesmo a entender que já mergulhámos cada vez mais fundo do líquido negro e pastoso da obscuridade da mente humana.

Portanto, sem dúvida, esta é a melhor temporada da série até agora. Fiquei sinceramente vidrado no ecrã! E mal posso esperar para assistir à temporada seguinte!!

Boas leituras!! ;)