Review: "Lua do Lobo: A Irmandade da Cruz", de MBarreto Condado

15/02/2016



Editora: Capital Books

Autor: MBarreto Condado

Edição: 1

Número de páginas: 257




Sobre a autora

Madalena Barreto Condado, nasceu em Moçambique e vive em Lisboa. Adora transportar-nos àqueles locais fantásticos onde só a imaginação nos consegue levar e onde tudo pode acontecer... É autora das coleções "A Profecia do Sangue" e a "Irmandade da Cruz".



O livro

Olá a todos!

Hoje, trago-vos a minha opinião de "Lua do Lobo", o primeiro volume da trilogia "Irmandade da Cruz", que nos foi oferecido pela autora MBarreto Condado.

Quando comecei, não sabia o que esperar... A capa cativou-me, sem dúvida, mas só podia vencer a curiosidade quando começasse a ler a obra.

E foi isso mesmo que fiz! A início, pensei que a obra se resumiria a uma pequena "aventura" de um grupo de adolescentes num colégio interno, como tantos outros, mas acabei por perceber que não era só isso, ultrapassou largamente esta ideia. A meio (por volta das página 100), algo mudou e a leitura conseguiu viciar-me! Só acabei de ler quando a obra tinha terminado!

A história resume-se ao seguinte: num colégio feminino de Irmãs, um grupo de alunas estão contentes por se encontrarem no 12º ano e serem as finalistas... Mas o que elas não sabem é que a escola que frequentaram juntas é uma fachada, uma capa para algo maior...

Todos os anos, as alunas finalistas são postas à prova para entrarem numa Irmandade... e aquele ano, não seria exceção! Ao longo da obra, vivemos perto deste grupo que, afinal, não passam de adolescentes normais... A personagem principal, Ana, conquista-nos de imediato e não é difícil torcer por ela!..

Uma noite, a jovem encontra uma cadela à qual chama Lua e passa a sair todas as noites para a alimentar. Pois, mais tarde, descobrir que Lua não era uma cadela, mas sim uma loba!

Algumas pequenas aventuras se vão desencadeando, mas, de repente, tudo muda!

Um assassinato... uma suspeita... na verdade, uma culpada, que odeia Ana e que fará de tudo para a destruir (por motivos passionais que Ana desconhece), mas que também pretende destruir toda aquela Irmandade secreta!!

"Mas o facto de ter morto uma pessoa inocente com as suas próprias mãos, dentro daquele local sagrado e sem sentir qualquer tipo de remorso, provava quão perigosa era. E naquele instante não se podiam arriscar." 

Mais para o final, uma visita de estudo acaba em momentos de suspense e curiosidade, que me obrigaram a devorar as últimas páginas...

Toda a obra está marcada pela coloquialidade. Diria, mesmo, grande informalidade, em algumas partes.

Para além disso, destaco algumas críticas/desafios: por vezes, é gerada alguma confusão em perceber ações e diálogos pelo excesso de pronomes em detrimento dos nomes das personagens, mesmo no início das cenas; na minha opinião, existiram algumas repetições desnecessárias e certos erros de pontuação e mesmo ortográficos que acabavam por atrapalhar um pouco a leitura.

Resta-me acrescentar que a informação nos é fornecida aos poucos, sendo que entramos na ação de paraquedas. Temos que ler nas entrelinhas! Mas isso até se torna proveitoso, já que reforça o fator "mistério"...

Acrescento que são expressos desejos sexuais e o início de certos momentos, com quais, já sabem, não me sinto muito à vontade, por não gostar dessas partes... É uma questão de personalidade, o que é que se há de fazer? :)

Contudo, fico curioso com o que "Lua de Sangue", o próximo volume me irá reservar! Tenho ideia de que será publicada este ano... Mas pergunto à autora se assim o é...?


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